terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pink Floyd

Então, seguindo essa linha de assuntos relativos à cultura e à arte, vamos falar um pouco sobre música.
Nos dias de hoje, quem nunca ouviu falar em Pink Floyd? Ou então, quem nunca relaxou escutando "Marooned", lembrou de alguém de que gosta (e até chorou por isso) ao ouvir "Wish you were here" ou aguentou sua mãe gritando num domingo de manhã porque você colocou uma das três partes de "Another brick in the wall" pra tocar no talo? Bom, se você é uma dessas pessoas, deixe-nos colorir um pouco mais a sua vida apresentando uma banda que vai chacoalhar suas emoções com uma expressão acrônica de conceitos.

Um pouco de História...

Pink Floyd foi um dos ícones do psicodelismo na Inglaterra dos anos 60. Na década de 70, por outro lado, foi considerado a maior banda progressiva do planeta. Já no fim dos 80, desapareceu, para ressurgir mais tarde com um "revival de sua consagrada alquimia sonora".
A história da banda se inicia quando Richard Wright e alguns dos seus colegas de arquitetura decidem formar um grupo de rhythm'n'blues. Poucos meses depois, com a entrada de Syd Barrett no vocal e guitarra, ocorre a real formação do Pink Floyd, nome baseado em dois ídolos de Barrett: Pink Anderson e Floyd Council. Nessa época, além de Syd, a banda contava com Wright (teclados), Roger Waters (baixo) e Nick Mason (bateria).
Em março de 1968, devido ao envolvimento com LSD e consequente mudança de comportamento, Syd Barrett é substituído definitivamente por David Gilmour (ele era amigo de Roger Waters dos tempos de colegial  e já tocava na banda há alguns meses para tapar alguns "buracos" causados pela suposta loucura de Barrett). A partir de então, a banda foi tomando outros rumos musicais, pois o baixista assumiu a função de compositor, antes exercida por Syd.
Pink Floyd teve um sucesso espetacular até a sua dissolução após o lançamento de "The Wall", quando a disputa pelo controle da banda entre Waters e Gilmour havia tornado a situação insustentável. Apesar disso, eles continuaram a fazer sucesso com "The Final Cut" (que, apesar de ter sido lançado como sendo uma produção do Pink Floyd, foi basicamente um disco solo de Roger Waters) e outros discos posteriores, nos quais os outros integrantes conquistaram judicialmente o direito de gravar sob o nome da banda.

Estilo musical

O projeto inicial do Pink Floyd tem como proposta o estilo “blues”. Posteriormente, esse a esse estilo foi acrescentado o “rock progressivo”. As primeiras músicas do conjunto eram basicamente instrumentais e apresentavam-se como psicodélicas, com arranjos excêntricos, nos quais se exploravam imagens desconexas, a subjetividade, a loucura e a fantasia. Esse modo totalmente despropositado foi amplamente estimado e mostrou-se como algo inovador para a época. Nesse sentido, é válido ressaltar a estratégia de sonoplastia, como nas músicas Pigs, High Hopes, Money, Dogs, The Happiest Days of Our Lives, por exemplo. Depois de alguns anos, suas músicas passaram a contar também com letras. Essas, ao mesmo tempo, carregavam críticas sociais e comportamentais, abordavam traumas e discorriam sobre a nostalgia de tempos passados e a simplicidade dos desejos, e são até hoje extremamente apreciadas por milhões de fãs! 

"Another brick in the wall (Part1)"

"Marooned"

"Wish you were here"

"Lost for words"

"Sorrow"

"On the turning away"

"Is there anybody out there

Caso tenha se interessado pela banda, acesse o site http://www.pinkfloyd.com (em inglês) e fique por dentro de mais detalhes.

2 comentários:

  1. Comecei a escutar Pink Floyd com 10 anos, graças ao meu irmão mais velho que comprou uma fita K7 do disco Final Cut. Hoje com 31 anos, sou um grande apreciador e fã desta banda que é atemporal..parabéns aos irmãos Melissa e Paulo por essa iniciativa de resgatar sons lendários, e parabéns a Melissa pela escolha do curso de Biologia.

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    1. Obrigada Felipe!!! Pink Floyd é indescritível, mas nós tentamos! E biologia, bom, essa é outra paixão!

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